INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA DE ISCAS RODENTICIDAS EMPREGADAS NO CONTROLE DE ROEDORES EM ÁREAS URBANAS

Autores

  • Simone Aquino Universidade Nove de Julho - UNINOVE
  • Cirlene da Cunha Caldas Faculdade de Saúde Pública da USP
  • Fabricio Caldeiras Reis Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN/CNEN, USP.
  • Paulo Ricardo de Jesus Instituto Biológico de São Paulo
  • Dirceu da Silva Universidade Nove de Julho e UNICAMP.
  • Marcos Roberto Potenza Instituto Biológico de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia1129496

Palavras-chave:

Iscas rodenticidas, manejo integrado, deterioração fúngica, sazonalidade, roedores.

Resumo

Animais sinantrópicos ganham cada vez mais espaço em áreas urbanas e convivem com o homem devido à crescente degradação ambiental. O método mais utilizado no gerenciamento de controle das infestações de roedores no ambiente urbano é a utilização de iscas rodenticidas comerciais, sujeitas às condições climáticas do ambiente. O presente trabalho teve por objetivo analisar a contaminação fúngica ambiental de blocos rodenticidas parafinados e não parafinados, distribuídos nas diferentes estações em um ano.  Foi observada a contaminação por diversos gêneros fúngicos do ambiente e que a frequência de fungos contaminantes variou de acordo com os diversos fatores bióticos e abióticos, encontrados nas diferentes estações do ano, entre setembro de 2010 a setembro de 2011. Porém o predomínio do fungo Penicillium spp. indica ser este fungo o responsável pela contaminação das duas formas de apresentação (com ou sem parafina) independente das condições climáticas. O correto manejo de iscas comerciais para o controle de pragas está associado às condições ambientais, necessitando de um cronograma por sazonalidade para a substituição das iscas, a fim de reduzir a degradação fúngica e manter a qualidade dos produtos comercializados, para uso no ambiente externo e consequente execução do manejo integrado de roedores, de forma eficiente.

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Biografia do Autor

  • Simone Aquino, Universidade Nove de Julho - UNINOVE
    Médica Veterinária Sanitarista, Micologista e Professora do Programa de Mestrado Profissional - Gestão em Sistemas de Saúde da UNINOVE. Líder de linha do grupo 2 da Pós graduação. Especialista em Vigilância Sanitária. Projeto eixo: Vigilância em Saúde.
  • Cirlene da Cunha Caldas, Faculdade de Saúde Pública da USP
    Bióloga e micologista pelo Programa de aprimoramento do Instituto Adolfo Lutz. Mestranda pela Faculdade de Saúde Pública da USP.
  • Fabricio Caldeiras Reis, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN/CNEN, USP.
    Bólogo e Mestre em entomologia e doutorando do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN/CNEN, USP na área de entomologia e micologia de alimentos.
  • Paulo Ricardo de Jesus, Instituto Biológico de São Paulo

    Biólogo e mestrando do programa de Pós Graduação do Instituto Biológico na área de entomologia e pragas urbanas. Área de concentração proteção ambiental em agroecossistemas.

  • Dirceu da Silva, Universidade Nove de Julho e UNICAMP.

    Graduação em Licenciatura em Física e Matemática pela Universidade de São Paulo (1982). Atualmente é professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Nove de Julho e da Universidade Estadual de Campinas Unicamp. Área de estudos meio Ambiente, com ênfase na metodologias quantitativas de análise de dados numéricos e análise estatística multivariada de dados.

  • Marcos Roberto Potenza, Instituto Biológico de São Paulo.
    Engenheiro Agronômo a Especialista em Entomologia Urbana pela UNESP. Atualmente é doutor e pesquisador científico e exerce o cargo de Diretor Técnico de Divisão/CPD de Proteção Ambiental do Instituto Biológico/APTA. Área de pesquisa: controle de pragas, pragas urbanas, controle de roedores e pragas sinantrópicas.

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Publicado

28-12-2015

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AQUINO, Simone; CALDAS, Cirlene da Cunha; REIS, Fabricio Caldeiras; JESUS, Paulo Ricardo de; SILVA, Dirceu da; POTENZA, Marcos Roberto. INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS NA CONTAMINAÇÃO FÚNGICA DE ISCAS RODENTICIDAS EMPREGADAS NO CONTROLE DE ROEDORES EM ÁREAS URBANAS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 11, n. 21, p. 138–152, 2015. DOI: 10.14393/Hygeia1129496. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/29496. Acesso em: 26 jul. 2025.